sábado, 30 de abril de 2016

Homenagem ao Dia das mães.



Homenagem ao  Dia das mães.
Mãe, como transformar em fortaleza as emoções dos filhos?

As emoções nos abre o sorriso, nos leva às lágrimas... Há que ter-se um freio, pois quando o galope das emoções é mais forte que o da razão, a queda pode ser fatal...

Emotividade de mãe, e por essência da própria mulher, revela-se ante situações que mexem com seus sentimentos, balançam seu coração e põem sua alma em elevação. Aí vemos a extensão da sua fé, a voz embargada, torrentes de lágrimas copiosas... Emoção de mãe é límpida, transparente. É possível ver o que ela sente por dentro, pois não consegue camuflar reações emotivas. Mistificar? Impossível: tudo nela é sincero e verdadeiro.
Mas, como ensinar o filho a ser ´durão´, tendo em vista as durezas do mundo? São aulas valiosas ensinar a ocultar e reter alegrias, tristezas, amor, raiva, dor... Por certo elas se esforçam nessa tarefa, pois assim também se tornam mais fortes, manipulando e não sendo manipuladas. Porém, isso também depende dos alunos, afinal emoção não tem fórmulas nem é matéria ´decoreba´, embora algumas técnicas possam ser aplicadas.
Emoções são subjetivas, abstratas, um estado moral que envolve modificações íntimas, bem como repercussões mentais de excitação. Pode-se aprender na teoria como ´segurar a onda´, mas na prática pode correr um ´rio caudaloso de água sentimental´.
É difícil o ser humano controlar certas emoções. O coração sente o que os olhos veem. Entretanto, aos olhos mais escolados, cuja estrutura física passou pelo processo de aprendizagem materno, é possível transpor a ponte e, do outro lado do sentimento olhar para trás e ver que certos fatos e imagens foram sabiamente contornados e superados.
Fortalecer o lado frágil do sentimento dos filhos é torná-los mais preparados para os embates da vida, pois o mundo lá fora, cheio de obstáculos, necessita de emoções recrudescidas, braços e mente fortes para vencê-los.
Prof. Inácio Dantas
Do livro (ebook) “Mãe, mulher: lições de vida para toda a vida”
www.amazon.com.br


domingo, 10 de abril de 2016

Amor de mãe, amor puro, verdadeiro, imortal!


Amor de mãe:
Tantos filhos, tantos corações pulsando no peito.
Depois de Deus, o amor mais sublime é o de mãe!

Se você pensa que uma mãe tem mais amor por um filho que por outro, é hora de reavaliar seu pensar. Ela pode até, por razões de afinidade, aos seus olhos deixar transparecer essa ideia. Porém, é só uma forma de você ver, interpretar e dimensionar seus gestos, palavras e afeto. Dentro de si, no quarto secreto dos sentimentos, o amor tem grandeza e pesos iguais, formas e cores iguais, emoções, razões, preocupações e outros valores abstratos que transcendem o imaginário de todos nós, filhos, mortais ante este santuário sagrado chamado mãe.
Não meça seu amor de filho pelo amor de mãe. Nem se engane se, num momento de raiva, nervosismo, atribulações, ela deixá-lo em dúvida de que seu amor enfraqueceu ou diminuiu. É só aparência. Seu momentâneo descontrole corre por artérias propulsionadas por uma força gerada por energias de um plano superior. Breve ela retoma as rédeas de si, do entorno e abre um sorriso mágico, como atestado de que dentro da sua alma está tudo tranquilo e em paz.
Observe que toda mãe tem elegância nata, doçura angelical, carinho, pendor para a generosidade que só o universo das mães pode compreender, e que, aos filhos, muito mais do que corrigir erros e falhas, está sempre pronta ao afago e ao perdão.
O amor é o pão de Deus. Quem ama sua mãe tem por dentro o coração plasmado, insculpido seu santo nome, pois amor de mãe é original, puro, verdadeiro. Pode-se, num caloroso abraço materno ouvir as batidas, como se dentro do peito pulsassem vários corações, um para cada filho!

Prof. Inácio Dantas
Do livro do Autor (Ebook) “Mulher, Mãe: Lições de Vida para toda a Vida” – www.amazon.com.br


quarta-feira, 6 de abril de 2016

Disciplina, discordâncias entre pais e filhos. Como agir, pai e mãe?

1.Disciplina
Com a disciplina - observação aos preceitos escolares, às regras e regulamentos das organizações, obediência à autoridade etc, -, temos um “eixo” para “girarmos” em simetria e cumprirmos nossas missões eficientemente.
Para cada coisa um tempo, um tempo para cada coisa. Não terminar no meio, não iniciar pelo fim e nem fazer mal feito são alguns tópicos de disciplina. Ao respeitar-se a cronologia das tarefas, as ordens superiores e implementar boa dose de competência, é possível fazer mais, melhor e em menor tempo.
Querer levar vantagem em tudo é um câncer comportamental que corrói e destrói o valor moral das pessoas. A disciplina, um dos pilares da educação, infelizmente é esquecida e dá-se lugar ao ‘eu primeiro’. Na busca de facilidades, uns atropelam os outros num comportamento indisciplinado e mesquinho.
Práticas sociais comuns como fazer fila, dar o lugar aos mais velhos, esperar a sua vez, dentre outras, são desrespeitadas, transformando-se em atos antissociais e beirando ao animalesco. Mas como exigir disciplina de um adulto indisciplinado?
Se desde pequenos, dia após dia, cuidarmos e endireitarmos o caule de uma planta, no futuro teremos uma árvore de tronco reto, vistoso, perfeito. Assim também o será com uma criança. Orientá-la, desde pequenina, a obedecer às leis, ordens, regras e costumes sociais é ter, amanhã, um cidadão disciplinado e uma sociedade leal, justa e colaborativa.

 2.Discordâncias
As concordâncias, por conveniências ou interesses materiais, são discordâncias camufladas. Nem sempre concordar significa aprovar ou assentir que tem a mesma linha de ação ou pensamento. E, a propósito, as discordâncias, quando justificáveis, são formas de defesas de pontos de vista e de formação ética?
Discordar do que um oponente pensa, diz e faz é praxe normal no mundo civilizado. Cada qual tem sua forma de ser, de ver as perspectivas e de conduzir seu destino. O que outros pensam e dizem pode ou não coincidir com o que pensamos ou dizemos. Nem sempre as afinidades são afins... E as discordâncias, quando há, devem ser pacíficas e tratadas como normais nas relações entre pessoas de ideias diferentes. 
Por outro lado, como tratar as discordâncias dentro do lar? As discordâncias entre pai e filho podem ocorrer, serem calorosas, mas jamais extrapolar os limites do racional. Pai e filho não devem fazer de um diálogo discordante palco de embates de qualquer ordem.
Com o passar do tempo é normal a evolução intelectual do filho, aliás incentivada e patrocinada pelo pai. E essa evolução pode dar, ao filho, a presunção de ter superado os conhecimentos paternos. E aí iniciam-se as discordâncias...
O pai deve ser sagaz. Deve aceitar que eventualmente o filho o superou nos conhecimentos livrescos, mas que ele o supera nos conhecimentos da vida. E, assim, os egos devem ser aplacados e a união das duas mentes deve convergir em prol do bem comum.
Discordar, pai e filho, faz parte do debate democrático e é salutar para a complementação do saber, de um e de outro. Entretanto, isso deve ser feito num clima tranquilo, em alto nível, afinal devem entender que eles são dois soldados, armados com as mesmas armas e unidos para enfrentar o mesmo adversário, o mundo!

Prof. Inácio Dantas
Extraído do livro "Ensinamentos de Pai para Filho". Adquira em:
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Tags: Relacionamento pai e filho, filho que obedece os pais, pais que educam, filhos mal educados