quinta-feira, 9 de junho de 2011

Filhos crianças, filhos adultos... Hora de administrar a evolução da vida.




      Filhos: um pedaço de nós fora do nosso corpo!

     Filhos, tê-los ou não tê-los? Essa é uma decisão importante que vai modificar para sempre o futuro do casal. É um ato sublime que deve ser decidido com responsabilidade, pois o mundo globalizado, e muito competitivo, reescreveu uma nova dinâmica para a criação deles.
     Hoje, encurtou-se o tempo e expandiram-se as necessidades – saúde, educação, vestuário, segurança, trabalho, etc. Por conseguinte, ter um filho passou a ser algo que deve ser previamente discutido e programado e não uma simples “obra do acaso”. Pôr no mundo uma nova vida passou a se constituir uma tarefa que exige dos pais dedicação em tempo integral. A ideia de que “mesa que come um, come dez”, ficou no tempo, ultrapassada. O ritmo frenético da modernidade deixou exíguo o tempo disponível. Criar um filho agora tem um alto custo material e uma alta doação de si mesmo: a afetividade.
     Destarte, o casal deve, sim, discutir e se preparar adequadamente. Essa é uma decisão que vai diminuir sofrimentos e aumentar alegrias. Filhos bem criados são razão de orgulho e é, através deles, que encontramos a perpetuação de nós mesmos!

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     “Ninho vazio”. Os filhos cresceram e “ganharam o mundo”. E agora?

     Após anos a fio a estruturar o lar e dedicar-se a educar os filhos, por razões inerentes à própria evolução da vida, o casal, a certo momento, acaba ficando a sós como dois pássaros num voo solitário. Os filhos crescem, constituem suas famílias e deixam o lar materno, partindo para novos mundos...
     Nessa viagem eles deixam para trás um vazio. Um “ninho vazio”. Onde, antes, era casa cheia, alaridos e festas, agora repousa o silêncio de duas almas. Fica somente o casal, sob um teto de concreto frio.
    Porém, é a casa que ficou vazia, não o coração. Agora é hora do casal remoçar os desejos e reacender a velha chama da paixão. É hora de “namorar”, de passear junto, retomar os sonhos que ficaram estanques no tempo, quando esse próprio tempo era breve e as vontades imensas.
     É um momento, então, de um voltar o olhar para outro e de se dedicar ao culto sentimental. De olharem para si próprios e cuidarem-se, e relembrarem da beleza que, um dia, uniu aqueles dois corações.
     Quando o “ninho” fica vazio é o momento de os cônjuges se reaproximarem e com o calor do romance o encherem novamente de alegria e de razão de viver!

    Inácio Dantas
    Do livro © “Segredos para uma união vencedora!”

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